Pesquisa realizada por alunos do IFRJ, campus Duque de Caxias, revela que lixo reciclável coletado no campus poderia gerar renda para compra de materiais para os laboratórios.

quinta-feira, março 13, 2014

Pensando no excessivo lixo que é gerado no Instituto Federal do Rio de Janeiro, campus Duque de Caxias, e em como resolver esse problema, os alunos do 4º período do curso de Petróleo e Gás, Aline, Joyce, Karen, Mônica, Patrick e Suelen, sob orientação do Professor Sérgio Thode Filho, do Laboratório Multidisciplinar de Gerenciamento de Resíduos, realizaram uma coleta de lixo no campus e constataram que grande parte desse lixo poderia ser vendido para cooperativas, gerando uma renda para a compra de equipamentos para os laboratórios do Instituto.

Durante 5 dias os alunos realizaram a coleta dos resíduos gerados no campus e, no final de 1 semana, eles recolheram 67,97 kg de lixo, composto por plástico, papel, metal, vidro e orgânico. Logo abaixo, segue uma tabela com os valores em quilogramas e um gráfico com a porcentagem de cada material recolhido.


Valores em quilograma de cada tipo de material coletado

Percentual de resíduos gerados durante 1 semana no IFRJ, campus Duque de Caxias.







Diante desses números os alunos realizaram uma projeção do valor que poderia ser arrecadado, caso os principais materiais (papel, vidro, plástico e metal) fossem vendidos para cooperativas de reciclagem e se esse valor arrecadado da venda, fosse depositado em uma caderneta de poupança com rendimento de 0,5% ao mês.

Baseando-se em um valor médio que as cooperativas pagam por cada quilograma dos materiais coletados e no rendimento da caderneta de poupança no final de 1 ano, eles chegaram a um valor de R$ 1.376,67.

Valor médio pago por cooperativas de reciclagem.


Rendimento mensal, caso o valor da venda dos materiais fossem depositados em uma caderneta de poupança.

E surpreendam-se, com esse valor seria possível comprar para os laboratórios 72 caixas de luvas de látex, 25 bico de bunsen, equipamento usado para aquecimento, 43 caixas de indicadores de pH, 183 provetas e 4 agitadores magnéticos.

Então, vale ou não a pena investir na coleta seletiva?

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